A escola foi fundada em 25 de fevereiro de 1972, no governo de Fernando Guilhon, mas começou a funcionar em 1973. Marcou o início da implantação da Reforma Educacional do Estado - Lei 5692/71, e seu nome é uma homenagem à memória de um homem culto, que contribuiu para o progresso do Pará: O desembargador paraibano Manoel Maroja Neto.
Nestes 40 anos de educação pública, em um dos bairros mais populosos de Belém, a instituição levou o ensino para além da sala de aula, ressaltou a professora de Língua Portuguesa, Tânia Monteiro, responsável pelas atividades da biblioteca/sala de leitura da escola, que passou a adotar temas transversais como ferramentas educativas.
“Nossos alunos participam ativamente das atividades dentro e fora da escola”, informou a professora, citando alguns dos locais já visitados pelos alunos, como a Feira Pan-Amazônica do Livro, a Estação das Docas e o Teatro Gasômetro, no Parque da Residência. A escola também desenvolve ações pedagógicas do Programa Mais Educação e do Projeto de Florestabilidade.
As comemorações pelos 40 anos da escola reuniram profissionais que trabalharam na instituição desde sua inauguração, em 1973, como o primeiro diretor, Edilson Duarte dos Santos, que reencontrou a ex-aluna e atual agente administrativa, Emília Aflalo. Para Emília, 54 anos, que estudou no “Maroja Neto” da 5ª até a 8ª série, “é uma satisfação fazer parte da escola como servidora pública”. Ela relembrou os anos de estudante, e enfatizou a admiração e o respeito que os alunos tinham pelos professores.
Segundo Emília, pais e responsáveis pelos alunos deveriam prestigiar a escola, participando ativamente das atividades, e não deixando para procurar a instituição somente no final do ano letivo.
Texto: Izabel Cunha
Fotos: Rai Pontes
Ascom/Seduc
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